O Índice de Confiança do Empresário da Construção de  Minas Gerais (Iceicon-MG) alcançou 44,9 pontos em agosto,  melhor patamar desde  o mesmo mês de 2014. Apesar disso, ele  continua abaixo da linha  divisória dos 50 pontos, o que ainda indica  uma falta de confiança dos  entrevistados. Em abril, o indicador estava  em 29,2 pontos.

Os seus dois componentes apresentaram melhora significativa. O    índice de condições atuais de negócios passou de 28,5 pontos em julho  para 34,4 em agosto. O de expectativas para os próximos seis meses,  por sua vez, foi de 44,7 pontos para 50,1 pontos no último mês,  rompendo a barreira dos 50 pontos.

O economista e coordenador sindical do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Daniel Furletti, opina que isso ocorre devido a uma maior definição política do país. “Temos observado que o indicador de confiança está caminhando para uma recuperação. Isso pode ser consequência de uma maior definição do cenário político do País e de sinalizações do que se espera para a política econômica. Os empresários já estão projetando um segundo semestre melhor para as suas empresas”, afirma.

O nível da atividade da construção ficou em 38,1 pontos em julho, resultado que não era registrado desde outubro de 2014. A queda nas atividades foi mais acentuada em grandes empresas (34,2 pontos), seguidas pelas pequenas (41,7) e pelas médias (44,4).

Em relação ao usual para o mês de julho, tal nível registrou 21 pontos, permanecendo abaixo da linha dos 50 pontos desde outubro de 2012. O indicador de emprego também ficou abaixo dessa linha, fechando o mês em 37,9 pontos.

“O nível de emprego está em linha com a redução da atividade que vem sendo observada no setor. O índice, no entanto, vem sinalizando recuos menos intensos nos últimos três meses. Vale ressaltar que o indicador de emprego de julho atingiu o nível mais elevado desde outubro de 2014″, observa Furletti.

Fonte: Pini

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