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Após 12 meses consecutivos em queda, preços de imóveis voltam a crescer em dezembro, diz Abecip

O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) subiu 0,08% no último mês de dezembro, após ficar praticamente estável no mês anterior. Essa é a primeira variação positiva desde novembro de 2015, sendo o ano de 2016 marcado por uma queda contínua, com baixa acumulada em -2,26%, desde o último crescimento observado. O índice calcula os preços de imóveis em nove capitais brasileiras.
O comportamento, no entanto, não foi homogêneo nas nove capitais estudadas. Delas, quatro apresentaram queda: Rio de Janeiro (-0,05%), Belo Horizonte (-0,02%), Fortaleza (-0,46%) e Goiânia (-0,22%). Aquelas a crescerem no período foram São Paulo (0,09%), Porto Alegre (0,02%), Curitiba (0,02%), Salvador (0,03%) e Recife (0,04%).
Houve casos diversos nas capitais brasileiras. Em Fortaleza e Goiânia, por exemplo, as quedas acentuadas em dezembro observou-se justamente elevação nos preços dos imóveis residenciais ao longo de 2016.
Dentre as cidades que apresentaram resultados positivos, por sua vez, algumas tiveram acentuadas quedas acumuladas no ano, como São Paulo, Recife, Porto Alegre, Salvador e Curitiba.
O Rio de Janeiro foi o caso de ajuste mais baixo nos preços nominais de imóveis residenciais. Isso colabora para a continuidade de tendência de queda na cidade, apesar da queda demonstrar um ritmo menor.
Em termos reais, ou seja, ao considerar-se a inflação calculada no período, a queda dos preços é muito maior. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), entretanto, vê o cenário com otimismo. “Na medida em que a estabilização do ambiente político e a reversão dos fundamentos econômicos neste início de 2017 se concretizem, a fase de ajuste de preços mais acentuada no mercado imobiliário pode estar ficando para trás”, relata, na pesquisa.
Apesar dos diferentes resultados nas capitais, a entidade espera uma possível reversão das quedas acumuladas em 2016, com estabilização doa preços reais ao longo dos próximos meses.

Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/

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