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O que um candidato precisa para ter uma boa empregabilidade na era da Indústria Digital?

O que um candidato precisa para ter uma boa empregabilidade na era da Indústria Digital?

O desenvolvimento tecnológico sempre provocou mudanças no mercado de trabalho. A diferença é que essas transformações estão acontecendo cada vez mais rapidamente com a evolução da tecnologia. Mas “são humanos, não máquinas, que vão garantir a transição para um mundo mais digital”, como diz Tom Davenport, professor de tecnologia da informação e administração no Babson College (Boston, EUA). Alguns requisitos continuam sendo essenciais para se tornar um trainee em uma grande empresa e trilhar uma carreira de sucesso, como falar Inglês, ser organizado, cumprir prazos acordados e saber lidar com culturas, hábitos e crenças diferentes para se trabalhar em equipe. Outros aspectos vão além da fase de entrevistas e dinâmicas e devem direcionar seu comportamento mesmo depois da contratação, como conhecer com precisão a cultura e as áreas de atuação da empresa e jamais parar de estudar, buscando conhecimento contínuo.

Mas a era digital traz inovações que estão virando pontos cruciais para os programas de trainees mais procurados e desejados, como o da GE do Brasil, que tem inscrições abertas até o dia 23 de abril. Essa gigante industrial está passando por uma grande mudança em seu eixo estratégico sob o comando do CEO Jeff Immelt, unindo a tradição de uma empresa de 125 anos com expertise digital e se transformando na maior companhia digital industrial do mundo, o que impacta diretamente a visão de profissionais que a GE almeja em suas equipes. “Podemos ser uma empresa centenária, mas precisamos nos mover rapidamente, assumir riscos, falhar rapidamente e nos comportar como uma start up para continuar vencendo. A cultura da empresa é uma combinação de pessoas e tecnologia. Se você está entrando na GE e tem 20 anos, ao contrário de quando entrei, você vai aprender a programar. Não importa se você está em vendas, finanças ou operações. Você não pode não ser um programador, mas você saberá como codificar”, afirmou Immelt em um post publicado no LinkedIn.

Com base nisso, confira abaixo 10 dicas para ser um trainee da era digital:

1. Sobrenome “Jetson”: entenda (e participe) da digitalização do mundo. Profissionais com expertise em novas tecnologias e produtos digitais, que saibam analisar e interpretar dados, serão os mais disputados no breve futuro do mercado de trabalho.

2. Dormir no Brasil e acordar na Europa: a conectividade e mobilidade favorecem uma flexibilidade de horários no trabalho, mas isso é uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo em que você pode negociar com o chefe sair mais cedo para algum compromisso, pode ser que tenha de acordar de madrugada para participar de uma reunião com alguém que está do outro lado do mundo.

3. Times horizontais: a tendência é que as empresas fiquem mais horizontais, ou seja, com a hierarquia reduzida e participação maior dos funcionários na tomada de decisões. Além de cuidar da bagagem teórica e habilidades técnicas, não se esqueça também de lapidar seus soft skills, que são os atributos e características ligados à sua personalidade. O novo perfil dos CIOs e líderes digitais, por exemplo, é mais inquieto e ativo, menos voltado para operação e direcionado à inovação, com foco em criar valor para a empresa em cima de alianças estratégicas.

4. Raciocínio na nuvem: os profissionais modernos terão de pensar em soluções online mais eficientes e oferecer respostas mais ágeis, principalmente os das áreas de marketing e atendimento ao cliente.

5. Vamos tomar um café? Peça um feedback às pessoas certas. Quem melhor conhece você são seus pares, e por isso eles tendem a julgá-lo com mais rigor do que seus superiores. Peça para seus colegas avaliarem seu desempenho, com sinceridade, e tenha maturidade para aceitar as críticas.

6. Da prensa aos algoritmos: leia o máximo que puder. Siga no Twitter, YouTube, Instagram, LinkedIn e Facebook pessoas e temas que lhe interessam e fique por dentro do que está acontecendo, além de descobrir no que precisa se aprofundar. Os textos e vídeos na web não substituem livros, jornais e revistas – eles apenas ampliaram as fontes de conhecimento.

7. “Manual do Mundo”: dedique tempo para conhecer novas tecnologias, sua área de atuação sempre terá uma novidade: uma ferramenta, uma evolução tecnológica, um aplicativo. Além disso, descubra também o que a concorrência está usando e experimente.

8. Você, uma start up: é bom incentivar o seu lado empreendedor, ter habilidade na resolução de problemas, criatividade e buscar transformações dentro da empresa. Trate sua carreira como um negócio, estabeleça desafios de pequeno, médio e longo prazo e um plano de ação para atingi-los. E não se esqueça de fazer o seu próprio marketing: divulgue seus melhores trabalhos nas redes sociais, reforce o networking e crie um cronograma para a prospecção de novos clientes.

9. Hackeie sua carreira: seguindo alguns preceitos de “Growth Hacking”, tenha ao máximo uma visão global do trabalho e das áreas da empresa – incluindo finanças e até engenharia quando preciso – e de todas as etapas de desenvolvimento de um produto, já que inúmeros fatores podem ter impacto na rotina de trabalho e na relação da empresa com o cliente.

10. Como será o amanhã? Explore seu lado “vidente”, desenvolva a habilidade de enxergar de forma precisa tendências futuras de consumo. Sem um foco no que consumidores do futuro querem, projetos criativos não irão criar valor. Não tem uma bola de cristal? Então fique antenado aos seus clientes e às tendências e a como os modelos de negócio têm evoluído.

Fonte: Época Negócios

 

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