Atividade da indústria da construção em Minas Gerais cresce no primeiro semestre, afirma Sinduscon-MG
Índice acumulou alta de 7,4 pontos durante o período de janeiro a junho.
Sondagem realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) apontou alta de 7,4 pontos na atividade do setor no estado no primeiro semestre do ano. Em junho, o índice atingiu 40,6 pontos, crescimento de 1,3 ponto em relação ao resultado acompanhado no mês anterior (39,6 pontos) e de 3,6 pontos na comparação com junho de 2016 (37 pontos).
A pesquisa conta com uma escala de zero a 100 pontos, onde números inferiores a 50 pontos indicam baixa atividade no setor.
Em junho, o nível de atividade em relação ao usual para o mês foi de 28,1 pontos, uma queda de 1,4 ponto se comparado com os 29,5 pontos de maio. O resultado, no entanto, é positivo no período de janeiro a junho deste ano, com 5,5 pontos acumulados.
O índice de evolução do emprego cresceu 1,2 ponto no mês de junho (40,7 pontos) frente a maio (39,5 pontos). “Ainda que aponte recuo na força de trabalho do setor, ao permanecer abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o índice acumulou elevação de 9,1 pontos nos primeiros seis meses do ano e foi 3,3 pontos superior ao de junho de 2016″, comenta o economista e coordenador do SindusCon-MG, Daniel Furletti.
O indicador responsável por acompanhar a satisfação dos construtores com a margem de lucro operacional e a situação financeira das empresas cresceu 2,8 pontos na passagem do primeiro para o segundo trimestre. Já o índice de satisfação da situação financeira obteve alta de 4,6 pontos, com 35,4 pontos entre os meses de abril a junho deste ano. A facilidade de acesso ao crédito, por sua vez, registrou queda de 2,2 pontos no primeiro trimestre do ano, com 26,6 pontos no segundo trimestre.
Entre os maiores problemas do setor, a demanda interna insuficiente é a mais apontada entre os entrevistados da sondagem no segundo trimestre, com 51%. Já a carga tributária e a falta de capital de giro estão em segundo lugar com 27% cada, por fim, está a inadimplência dos clientes com 24%.
A expectativa no setor em relação à atividade nos próximos seis meses caiu cerca de 4,2 pontos, encerrando julho com 42,9 pontos. Na comparação com julho de 2016, o indicador apresentou crescimento de 2,8 pontos. Vale relembrar que números continuam inferiores aos 50 pontos, presumindo queda na atividade durante os próximos meses.
Já o indicador referente a expectativa dos empresários dos construtores referentes a novos empreendimentos e serviços se manteve estável na passagem em julho (45,3 pontos) na comparação com o mês anterior (45,8 pontos). O indicador apresentou crescimento de 8,2 pontos frente a julho de 2016.
O índice responsável por acompanhar a expectativa relativa a compras de insumos e matérias-primas registrou o menor resultado em 2017, com 41,0 pontos. Por fim, o indicador de expectativas de emprego no setor ficou em 43,0 pontos para julho, sinalizando queda entre o número de trabalhadores nos próximos seis meses. Ainda assim, o resultado é 4,7 pontos maior que o acompanhado em julho de 2016.
FONTE: PiniWeb