Com 76,1 pontos, confiança da construção registrou a terceira alta consecutiva em agosto.

O Índice de Confiança da Construção (ICST), realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou pela terceira vez consecutiva alta mensal, chegando a 76,1 pontos em agosto. O acumulado nos últimos 12 meses é de crescimento de 4,1 pontos.

“O aumento da confiança pelo terceiro mês consecutivo pode finalmente apontar o início da retomada da atividade da construção. A análise da evolução da confiança nos diversos segmentos, no entanto, aponta falta de regularidade na melhora. A cada mês, o aumento da confiança é motivado por um ou mais segmentos diferentes, indicando que, por enquanto, nenhuma área registra um movimento consistente de crescimento”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.

O Indicador de Expectativas (IE-CST) para os próximos meses encerrou o mês de agosto com 87,4 pontos, um aumento de 2,3 pontos em relação a julho. Houve alta também no otimismo com a situação dos negócios nos próximos seis meses, que atingiu 89,8 pontos.
Com 65,1 pontos, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) cresceu 0,7 ponto. Já a percepção das empresas em relação à situação atual da carteira de contratos obteve alta de 0,8 ponto e registrou 62,7 pontos. Na comparação com dezembro de 2016, o ISA está 1,3 ponto do acompanhado no período.

A Utilização da Capacidade no setor também apresentou alta, onde o NUCI subiu 0,3 ponto percentual (p.p.) e atingiu 62,1% em agosto. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) registrou pela primeira vez depois de 33 meses o saldo líquido de trabalhadores no setor.

Entre as empresas que acreditam que nos próximos três meses o quadro de pessoal cresça para as empresas que preveem redução do pessoal a diferença é de 18 p.p. O NUCI da Mão de Obra continua com baixos resultados, apesar da ligeira alta neste mês.
Levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) foi realizado entre os dias 1º e 23 de agosto, com 714 empresas.

FONTE: Pini