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Construção civil volta a contratar mais do que demitir após 33 meses, mostra SindusCon-SP

Alta no número de empregos foi puxada pelos segmentos de Infraestrutura, Preparação de Terreno e Engenharia e Arquitetura.

Pela primeira vez em 33 meses, a construção civil registrou em julho aumento de 0,07% no número de empregados no Brasil, com a contratação de 1.677 trabalhadores. Dessa forma, o estoque passou de 2,457 milhões para 2,458 milhões. Nos últimos 12 meses, porém, houve queda de 10,31%, enquanto na comparação com julho de 2016 a redução foi de 12,63%.

Os dados são originados da pesquisa divulgada nesta terça-feira (12) pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) com base nas informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

Em julho, apresentaram alta no número de trabalhadores os segmentos de Infraestrutura (1,04%), Preparação de Terreno (0,81%) e Engenharia e Arquitetura (0,77%). Os resultados negativos ficaram em Obras de Instalação (-1,32%) e Incorporação (-0,27). Nos últimos 12 meses todos os segmentos recuaram, com destaque para 13,66% no Imobiliário, 11,97% em Obras de Acabamento e 10,55% em Preparação de Terreno.

Na comparação por região do País, três apresentaram crescimento: Norte (1,21%), Centro-Oeste (0,97%) e Nordeste (0,05%). As variações negativas foram registradas nas regiões Sudeste (-0,16%) e Sul (-0,04%).

Entre os estados, as maiores quedas foram no Rio de Janeiro (-1,98%), Alagoas (-1,29%), Roraima (-1,14%), Mato Grosso do Sul (-0,86%) e Paraná (0,53%). Os melhores resultados foram acompanhados nos estados do Mato Grosso (3,33%), Maranhão (2,45%), Acre (2,10%) Pará (1,58%) e Rondônia (1,30%).

Estado de São Paulo

Em São Paulo, houve alta de 0,09% no número de empregados do setor, registrando um estoque com 675,4 mil empregados. Nos últimos 12 meses, no entanto, a queda foi de 9,70%, o equivalente a demissão de 72.578 trabalhadores.

A capital paulista, por sua vez, registrou queda de 0,24%, uma diminuição de 709 vagas. Em 12 meses, queda foi de 11,58%, o equivalente a 37.998 trabalhadores. Entre as regionais de São Paulo, apresentaram as maiores altas Santo André (1,41%) e São José dos Campos (1,09%). As variações negativas ficaram em Santos (-0,96%), Presidente Prudente (-0,75%) e Ribeirão Preto (-0,38%).

Nos segmentos da pesquisa, houve alta na Infraestrutura (1,29%), Engenharia e Arquitetura (0,56%) e Obras de Instalação (0,04%). Registram queda Obras de Acabamento (-0,52%), Imobiliário (-0,20%) e Preparação de terreno (-0,17%).

FONTE: Pini

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