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Drones para salvar vidas e ordenar o território

Os avanços nas tecnologias estão a permitir, tanto aos cidadãos quanto aos gestores públicos, um papel proativo na gestão dos riscos de catástrofes, bem como obter respostas mais eficazes e baratas quando se trata de calamidades naturais.

Um belo exemplo está acontecendo em Malawi, país africano que foi atingido por inundações que afetaram mais de um milhão de pessoas. Drones são utilizados para criar um banco de dados que indica as vulnerabilidades e perigos em Mangochi e Nsanje, dois distritos com o maior potencial de inundação no Malawi. O projeto compila cerca de 40.000 imagens e pontos que são usados para examinar a topografia da área.

Estes mapas detalhados permitem que os residentes visualizem toda a sua comunidade de uma só vez. Aos moradores da região foi pedido que localizem as suas casas, possíveis abrigos e rotas de evacuação, o que beneficia tanto os cientistas como os habitantes locais. Este projeto conta com ajuda da União Europeia e confere segurança e proteção tanto a população em nível local e nacional.

“Algumas novas tecnologias, como os drones, parecem dar ótimos resultados nos países ocidentais quando se trata de saber como, quando e como intervir. É por isso que este tipo de intervenção é bem-vinda. Alguns projetos são ainda piloto mas estão a ser implementados em harmonia com as tradições locais”, explica Alexandre Castellano do gabinete de Ajuda Humanitária da União Europeia.

O emprego de drones, mais do que servir para atividades recreativas e monitoramento da lavoura, ambas com clara repercussão econômica, pode ser um decisivo instrumento de combate às calamidades naturais e sociais. Cabe às entidades governamentais, cada qual dentro de suas competências, ir além de uma visão fiscalizatória e repressiva para também atuar de forma preventiva, salvando vidas ao criar uma efetiva plataforma de ordenamento territorial por meio de imagens de drones e de satélite.

FONTE: GeoDireito

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