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Meta do Governo Federal é contratar 610 mil novas unidades no Minha Casa Minha Vida em 2017

O Governo Federal anunciou na última segunda-feira (6) que vai aumentar as faixas do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV), de acordo com o Imposto Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 7,69%. Isso garante os seguintes valores às faixas: de R$ 2.350 para R$ 2.600 na Faixa 1,5; de R$ 3.600 para R$ 4.000 e de R$ 6.500 para até R$ 9.000 nas Faixas 2 e 3, respectivamente.

Também será alterado o valor do teto dos imóveis pertencentes ao programa, de acordo com o recorte territorial e a localidade enquadrada no programa, nas operações do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para lugares como o Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, o aumento é de R$ 225 para R$ 240 mil. Já nas capitais localizadas no Nordeste e no Norte, o acréscimo é de R$ 170 mil a R$ 180 mil.

Além disso, o governo prometeu a contratação de 610 mil unidades em 2017, sendo 170 mil pertencentes à Faixa 1 (35 mil na modalidade Entidade Rural, 35 mil em Entidades Urbanas e 100 mil no Fundo de Arrendamento Residencial – FAR), 40 mil na Faixa 1,5 e 400 mil nas Faixas 2 e 3.

As mudanças foram anunciadas em cerimônia com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, o presidente da República Michel Temer e representantes das principais entidades do setor, como o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Rubens Menin. A previsão é de que as medidas sejam postas em prática imediatamente.

“São medidas muito importantes. Nos últimos tempos, o setor perdeu muito emprego. Agora começamos a estimular esse retorno. Hoje estamos aqui, de alguma forma, viabilizando o sonho de muitas famílias para chegarem a ter sua casa própria”, disse Martins.
Para o Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (SindusCon-SP), as medidas anunciadas são positivas, já que geram emprego e colaboram para combater o déficit habitacional. “O governo acerta ao ampliar o número de pessoas que podem ter acesso ao programa, pois irá atender duas necessidades das famílias: emprego e moradia”, defende o vice-presidente de Habitação do sindicato, Ronaldo Cury.

“Mais pessoas poderão comprar o imóvel. A criação dessa nova faixa, por exemplo, vai trazer para dentro do programa aquelas famílias que foram prejudicadas com a brutal queda de arrecadação da caderneta de poupança nos dois últimos anos, e que ficaram desassistidas”, afirma Rodrigo Luna, vice-presidente de Habitação Econômica do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP). “Com esse incentivo, a recuperação do mercado imobiliário nacional pode iniciar no segundo semestre deste ano”, completa.

Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br

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