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Vendas de imóveis em Belo Horizonte e Nova Lima sobem 38,42% em abril

Segundo realizada do Sinduscon-MG, este foi o segundo melhor resultado do ano, atrás apenas de janeiro.

Em abril, as cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, em Minas Gerais, registraram a segunda maior alta nas vendas de imóveis no ano, com 245 unidades comercializadas. O resultado representa um aumento de 38,42% em relação ao mês anterior e só fica atrás de janeiro deste ano, que obteve 308 unidades vendidas. A pesquisa é do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).

Os dados mostram, porém, que os lançamentos continuam com resultados baixos, encerrando o mês de abril com 65 unidades residenciais colocadas no mercado, contra 16 em março. Pelo sétimo mês consecutivo as vendas superaram os lançamentos, sendo 1.426 unidades vendidas no período de outubro de 2016 abril de 2017, ante 399 unidades lançadas.

A oferta final (estoque) registrou em abril o menor patamar da série (3.934 unidades), sofrendo redução de 4,2% no mês. Na comparação com abril de 2016, quando a oferta final foi de 5.146 unidades, houve uma queda de 23,55%. O estoque encerrou o mês de abril representando apenas 17,71% da oferta lançada, o menor resultado desde janeiro de 2016.

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Os preços dos imóveis continuaram estáveis. Entre abril e março, aconteceu uma pequena queda de 0,18%. Já no primeiro quadrimestre do ano foi possível analisar um crescimento de 2,24%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) apresentou alta de 1,10%. “O momento continua excelente para comprar imóvel, pois, com a queda acentuada do estoque, a tendência pode ser de continuidade de aumento real dos preços”, comentou o vice-presidente da Área Imobiliária do SindusCon-MG, José Francisco Couto de Araújo Cançado.

Para ele, no momento, o empresário da construção civil deve voltar a pensar em investimento, enquanto para o consumidor final a hora é de comprar um imóvel para aproveitar o estoque que ainda existe, já que” a nova mercadoria chegará com preço superior”. “Entramos numa zona em que o estoque restante de imóveis é insuficiente para atender o mercado e, de agora em diante, teremos aumentos de preços maiores”, disse.

 

Fonte: PiniWeb

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